A organização de pilotos da F1 planeja discutir as preocupações com os pneus em uma reunião no Brasil. A crescente dependência dos pneus, bem como uma diferença cada vez maior entre as três primeiras equipes e o resto da tabela de classificação, levou os pilotos a se reunirem e decidirem se precisam intervir para tentar melhorar a situação.
Ricciardo disse que, embora os pneus mais recentes permitem que os pilotos aceleram melhor em certas circunstâncias, a necessidade de cuidar dos pneus para reduzir ao mínimo os pit stops significa que ainda falta algo em termos de direção. Por isso, o tema pneus foi incluído na pauta da reunião do GPDA de sexta-feira, que aconteceu após o briefing oficial dos pilotos.
Claro, é difícil encontrar um período na história das corridas em que os pilotos estivessem totalmente satisfeitos com tudo. Na temporada passada, os pilotos queriam um pneu que pudesse ser usado por mais tempo com menos paradas nas boxes. Agora eles quase conseguiram. Mas ainda não há solução e os pneus vão se desgastar aos poucos. Os pilotos querem atingir 2-3 paradas por corrida.
A questão dos pneus, bem como se o manuseio degrada muito, foi destacada como chave nas discussões do GPDA. Mas esses não são os únicos problemas da F1 que ressoavam.
A diferença entre equipes grandes e pequenas é muito grande. Além disso, os pneus são tão difíceis de administrar que, sem downforce, se desgastam rapidamente, aumentando essa folga. Representantes do lado especializado dos clubes decidiram que era necessário avaliar os sentimentos dos pilotos.
Pierre Gasly acredita que a atual insatisfação com os pneus mostrou que os pilotos precisam se manifestar mais.
Definitivamente, há um aspecto que pode melhorar as corridas: pneus mais fortes e menos sensíveis ao superaquecimento.
Se o piloto começa a escorregar, a temperatura dos pneus chega a um ponto crítico, o piloto começa a perder desempenho. É um efeito bola de neve, a temperatura continua subindo e a perda só aumenta.